Sou de uma geração de estudantes que se preocupava mais com o futuro do Brasil do que com o status do ‘forró’ como patrimônio da humanidade… Éramos patriotas e, como tal, participamos das campanhas épicas d’ “O Petróleo é Nosso”, lutas passadas, não sei se hoje perdidas!
As derrotas se devem à entrega da Petrobras a um bando de pelegos por um governo de pelegos. Antes a tivessem privatizado, coisa impensável na minha juventude, tão revoltante como ver os inimigos da soberania nacional chamá-la de Petrossauro – referindo-se à sua fossilização como empresa estatal.
Muitos nacionalistas sentíamos indignação por nos verem retroagindo aos 150 milhões de anos do Período Jurássico, na classificação do sábio Von Humboldt… Eu, por exemplo, jamais quis ver a Petrobras como um apêndice da burocracia governamental; desejava vê-la conduzida por engenheiros e técnicos brasileiros, concorrendo mundialmente com as Sete Irmãs do petróleo, e houve um período assim.
Considero que um País desenvolvido exige produção de energia para ser independente, e nesta atividade teem uma posição fundamental a extração, o refino e a distribuição do petróleo e seus derivados, onde a Petrobras seria a proposição relevante.
Esta empresa, em tese é estatal. Pertenceria ao governo legitimamente constituído, e sendo o governo legítimo, seria pública, pertenceria ao povo e em seu nome deveria ser administrada. Infelizmente, mesmo sem ser privatizada, passou a ter donos…
E os seus ‘donos’ promoveram a quebradeira que assistimos, por incompetência promovida pela partidarização na sua administração, motivo de desenfreada corrupção.
Isto se deve indiscutivelmente aos desregramentos dos governos do PT; aos desmandos do governo Lula mantidos no atual mandato de Dilma – inepto e descontrolado administrativamente do ponto de vista econômico, e motivado por ações político-eleitorais.
Assim, assistimos a queda do valor da empresa declinando para a insolvência apesar das esquisitas e inexplicáveis intervenções do BNDES e outros apoios governamentais. O que vemos é a Petrobras tornar-se a única petroleira do mundo que dá prejuízo.
Hápouco, as páginas do jornais derramaram notícias que encheram as cabeças dos observadores: Uma exigência da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para que a empresa invista R$ 1 bilhão no campo de Roncador. O que isto quer dizer? Acreditando nas mirabolantes projeções do pré-sal, a manutenção do campo de Campos, no Estado do Rio, foi paralisada e nos fez perder o projeto da auto-suficiência do petróleo.
A mesma auto-suficiência que subiu aos palanques eleitorais com os demagógicos discursos de Lula na campanha para eleger Dilma – mais um estelionato da pelegagem.
Tivemos também a exploração populista da parceria fraudulenta com Chávez para construção da Refinaria Abreu e Lima, engessada num projeto com gigantescos aumentos de custo e sucessivos reajustamentos.
A incompetência aliada à locupletação dos ‘consultores partidários’ inseriu-se até nas intervenções da atual presidente da Petrobras, Graça Foster, reconhecendo o desastre da parceria com a PDVESA no Nordeste, “um erro que não pode se repetir”, no seu dizer..
Agora se faz uma mágica saída dos laboratórios alquímicos de Guido Mantega: o atrasado e ineficaz aumento dos preços dos combustíveis ao consumidor, prescrevendo aspirina para curar um câncer.
O reajuste da gasolina e do diesel, congelados pelas demagógicas jogadas eleitoralistas da dupla Lula-Dilma, chega atrasado e, sinceramente, é um atentado à economia popular, pois é o povo quem vai pagar a conta dos abusos, dos excessos e da corrupção lulo-petista.
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