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O que não quero para o Anno Domini de 2014

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

Não quero a sem-vergonhice que domina o poder federal no Pais, uma conduta que se reflete em todas as camadas da sociedade brasileira. E na atual conjuntura, tudo fica mais visível com a presidente da República ‘fazendo o diabo’ para se reeleger e manter a senha de acesso ao Erário nas mãos inescrupulosas dos pelegos lulo-petistas.

Verifica-se que não se trata apenas de uma tarefa do partido para a fantoche do Chefe Lula (ou seria o ‘Barba’?), aquele que escamoteia os seus sequazes, mesmo traindo-os, seguindo Tuma Jr., como fez com os metalúrgicos do ABC como informante do Dops em plena ditadura militar. Vê-se em cada ação de governo, e nas atitudes pessoais, até nos gestos, a ambição desmedida de Dilma.

Aproveitando-se da cegueira da Justiça Eleitoral faz campanha política não somente nos porões do Planalto, mas, também, descaradamente cumprindo uma agenda fajuta com as viagens injustificáveis pelo Brasil afora.

Com a chave do cofre e a caneta na mão encontra sempre quem a defenda. Aliás, o Partido dos Trabalhadores teceu uma malha de fios de aço para defender os companheiros da nomenclatura, na mais típica disciplina stalinista. O Chefão foi pelego da Volkswagen, dedo-duro da polícia política, enriqueceu junto com os filhos abusivamente, tendo sempre um mercenário ou um inocente útil para defendê-lo.

Com Dilma ocorre a mesma coisa. Acolheu na sua intimidade Erenice Guerra com ficha desabonadora; trouxe para a Casa Civil um pedófilo confesso, mantém no comando da economia, Mantega, comprovadamente um incompetente, mente inpudicamente nas repetidas promessas político-administrativas, mas é sempre blindada por oportunistas aproveitadores ou os tolos da base partidária.

Nunca antes neste País viu-se tamanha carga propagandista oficial para plantar esperança nos olhos gulosos para o butim, ou falsas expectativas para os que engravidaram ‘in vitro’ por promessas futuras.

Para os saqueadores do dinheiro público, tudo bem. Como aceitar, porém, o programa de reforma agrária feito nas coxas que nos chega às pressas com desapropriações que poderiam ter sido feitas há dois ou três anos?

Como silenciar com a grande mentira da criação de uma classe média de quatro salários mínimos?  Pobres infelizes que agora vêem entrar em vigor uma nova tabela do Imposto de Renda na fonte, corrigida em 4,5%, que lhes trarão prejuízos no próximo ano-base da obrigatória declaração de renda?

E a classe média antiga, de pequenos e médios comerciantes e produtores rurais, de profissionais liberais e trabalhadores qualificados, assistindo o seu patrimônio alterar-se para pior?

E os humanistas que constatam a hipocrisia constrangedora do PT-governo e sua Presidente diante das tragédias climáticas – quase rotineiras – que imprimem danosas perdas materiais e de vidas? As secas e enchentes para o lulo-petismo e sua representante legal, surgem como oportunidades para a marquetagem, já que a prevenção foi minimizada e as promessas não saem do papel.

Enfeixando esses procedimentos à vista de quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, parece-me violentar ainda mais a cidadania esclarecida e independente a decisão arbitrária de aumentar os impostos que pagamos – os mais caros do mundo.

De repente, não mais que de repente, viu-se o IOF subir sem uma explicação plausível. Saques em moeda estrangeira no exterior, utilização de cartão de viagem e cartão de débito foram gatunados de 0,38% para 6,38%. Com isto, a velha e a nova classes médias ficam impedidas de viajar.

Diante disso, até mesmo a corrupção desenfreada dos petistas e seus aliados vai para a segunda divisão no campeonato dos malfeitos, assim como os fogos de vista criados pelas ‘comissões da verdade’ e a importação de médicos cubanos escravizados pelo regime castrista.

Na ourivesaria da falta de caráter do Pelegão e a Presidente-Fantoche, a Constituição e os direitos humanos não teem vez. E isso é o que não quero para o Anno Domini de 2014. Minha esperança se prende na Justiça, após o Supremo Tribunal Federal condensr os mensaleiros, quando ninguém acreditava que tal ocorreria. Que venham outros, outros mais na desratização da administração pública.

Que o próximo ano traga junto com o sopro higienizador iniciado no ano que se vai, com mais garantias de democratização, de liberdade e da corrupção depravada do PT e seus satélites.

Miranda Sá

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