Acho que todos nós humanos, sejamos de qualquer origem geográfica, sexo, estatura ou cor, já refletimos pelo menos uma vez na vida que temos um computador no cérebro; o Criador inventou-o muito antes de Charles Babbage ou de Alan Turing que dividem opiniões sobre a invenção da máquina…
Aliás é uma pergunta insistente: – “Quem inventou o computador? ”. Babbage projetou e desenvolveu no século 19 um dispositivo eletrônico programável, que ficou conhecido como “Máquina Analítica”, que seria o projeto do computador.
O outro, Alan Turing, é conhecido pela literatura e no cinema, como criador do sistema chamado “Bombe”, que traduziu os textos criptografados nazistas e ajudou a derrota-los na 2ª Guerra Mundial. É aceito como o “pai da computação”, por ser o primeiro a acreditar numa máquina se tornar inteligente.
Quem está lendo este meu artigo pelo computador, laptop e smartphone na chamada “Era eletrônica” agradeça aos dois, Babbage e Turing, a quem se somaram dezenas, talvez centenas de cientistas que ajudaram a criar estes aparelhos.
Essas invenções maravilhosas trouxeram recursos de armazenamento de programas informativos infinitamente. O “arquivo” está na “Memória RAM” temporariamente, porque só é ativado quando o computador está ligado; mas fica guardado no “Disco Rígido” definitivamente, pois todos os dados ficam salvos mesmo com o computador desligado.
É fantástico sabermos contar com arquivo numa máquina de metal e plástico, com botões, teclas, chips e parafusos no CPU; e não sei quantos dispositivos sem tradução em português, backup, bluetooth, desktop, drive, etc….
O nosso computador cerebral é mais simples; não precisa tanta coisa…. Segundo os biólogos, bastam os neurônios no Sistema Nervoso Central, localizado na substância cinzenta, e o Sistema Nervoso Periférico, nos gânglios e em órgãos dos sentidos….
Com ele, estamos aptos para emitir e receber ondas magnéticas com os nossos pensamentos e formação de ideias…. Temos também os nossos arquivos pessoais em lugar seguro sem precisar guarda-los na nuvem da web…
E são muito importantes os arquivos… para os políticos são dossiês, e para nós, gente comum, recordações e lembranças, que formam os elementos fundamentais da nossa personalidade.
O verbete Arquivo, dicionarizado, é um substantivo masculino, conjunto de documentos mantidos em lugar seguro; e também a primeira pessoa do presente do indicativo do verbo arquivar; ambos com etimologia latina (larchivum, i). Em Portugal é conhecido como Ficheiro.
Existem “arquivo morto” e “arquivo corrente”. O arquivo morto deixa esquecidos documentos não necessários no dia-a-dia, tal como notas fiscais, contábeis, processos encerrados; e o arquivo corrente, que alguns dividem em intermediários e permanentes são aqueles que ficam sempre à disposição para vistoria, revisão e prova.
Para cada um de nós, individualmente, a memória é fundamental na convivência social, e nas redes sociais muitas vezes nos surpreende.
No meu caso, que escrevi o artigo “Mitômano” referindo-me às mentiras compulsivas de Jair Bolsonaro, fiquei espantado por aparecerem mais de dez vídeos no Twitter com discursos dele antes de ser presidente, e todos desmentindo-o no que diz e faz… E depois veio a vergonhosa cena do general Heleno cantando em 2018: “Se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão…”
Esta forma de compartilhamento de História, com imagens e áudios, combinados e incontestáveis é um milagre da tecnologia…. Repartir pelas redes sociais os arquivos sobre personalidades políticas é essencial, faço-o sempre que posso com “os meus cabelos brancos que são o arquivo do passado”, tal qual se assumiu Edgar Allan Poe.
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