A SÚPLICA
Senhor, Senhor, há muito tempo, um dia,
sonhei o amor, como ninguém houvera
inda sonhado, amor que fosse e que era
a vida toda todo uma poesia.
Passa o inverno e esse amor não chegaria,
passaria também a primavera;
o verão persistente volveria
e o outono, ainda me encontra à sua espera.
Ó Senhor, sobre minha espádua nua,
faze estalar, por mão que seja crua,
o látego que mandas aos perversos!
Que já anoitece sobre minha vida
e esta paixão ardente e desmentida
eu a gastei, Senhor, fazendo versos!
Tradução: Osvaldo Orico
Biografia de Alfonsina Storni aqui.
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.om.br) MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.om.br) Clássico é clássico; não foi por acaso que Shakespeare criou expressões que…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Civilização significa tudo aquilo que os seres humanos desenvolveram ao longo dos anos para se sobrepor…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Na ditadura militar que durou de 1964 a 1979 censurando a expressão do pensamento, cantou-se a…
As chuvas da primavera Em breve virão as chuvas da Primavera, As chuvas da primavera Vão descer sobre os campos,…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Só ouvi a palavra “Murmúrios” em letras de boleros e tangos. É visceral; o seu intimismo…
Outras palavras Para dizer certas coisas são precisas palavras outras novas palavras nunca ditas antes ou nunca antes postas lado…