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A Lei de Gérson

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

As mentiras continuadas de Dilma que atravessaram a campanha eleitoral e se reforçam depois de eleita num pleito duvidoso, somente comprovam a grande farsa que é o projeto de poder do Partido dos Trabalhadores.

É ou não é uma grande mentira a eleição feita com urnas eletrônicas questionáveis e uma apuração feita secretamente pela suspeitíssima empresa venezuelana Smartmatic?

Afora isso, criou-se também no Brasil um país virtual pela propaganda enganosa, iludindo os menos avisados para se expropriar o Erário e encher o bolso dos lulo-petistas.

Trocados que sobram dão para comprar os 300 picaretas que ajudam a manter o projeto de poder planejado pelo “ideólogo” Zé Dirceu, corrupto, condenado da Justiça e nas horas vagas “consultor econômico”…

Com a institucionalização da mentira, os hierarcas do partido só agem para levar vantagem em tudo, a partir do aparelhamento da administração pública e das empresas estatais. As primeiras “expropriações” lulistas foram apenas troquinhos: Mixaria a ação dos sanguessugas, os dossiês fraudulentos dos aloprados, o alcance nos Correios e no Dnit; até mesmo o Mensalão que levou à prisão toda cúpula do PT e aliados. São bagatelas.

Depois, com o “socialismo bolivariano” justificou-se ideologicamente o assalto à coisa pública. Com a miragem socialista, o PT submerge os iludidos no batismo satânico da lavagem cerebral. Torna-os zumbis que não estudam e não trabalham, não conhecem História, nem leram Marx. Seu sistema de idéias se resume ao artigo 1º, parágrafo único, da Lei de Gérson.

Não é piada. O PT-governo obedece somente à “Lei de Gérson”: Lembram-se? Àquela que ensina a desrespeitar a ética, desprezar a honestidade e atropelar o próximo para obter proveitos…

A “Lei de Gérson” nasceu de uma peça publicitária da agência Caio Domingues & Associados, para o cigarro “Vila Rica”, da J. Reynolds. Foi protagonizada por Gérson, o excelente meia da Seleção Canarinho. Ele, em close, acendia um cigarro e dizia: “Só fumo Vila Rica, porque gosto de levar vantagem em tudo…”

Espelhando-se neste exemplo, a fraude no Brasil da Era Lula é explícita: persegue vantagens. Não há exemplo melhor do que a Petrobras, presidida por Graça Foster, blindada pelo governo e mantida por Dilma, sem conseguir saber como os desvios na empresa alcançaram R$ 88 bilhões! Cala-te boca… Ou Graça é extremamente inapta para o cargo ou cúmplice do assalto.

Pelo exemplo, vê-se que a roubalheira enciclopédica enterrou a Petrobras – empresa orgulho dos brasileiros. O atestado de óbito saiu a pouco, inserido no balanço contábil do terceiro trimestre de 2014.

Imoralidade é pouco para designar essa peça de impostura; é, na verdade, criminosa. A Operação Lava-Jato obriga a contabilizar os ativos imobilizados. Não se fez isto em obediência à Lei; e não foi por acaso que a divulgação do balanço não teve a assinatura dos auditores independentes.

Além do mais, é imperdoável a justificativa de não registrar o rombo (ou roubo) “em face da impraticabilidade de quantificar de forma correta” (Graça Foster), reconhecendo a perda de “apenas” (sic) R$ 2,7 bilhões com as refinarias Premium I e Premium II.

Isto ainda é pouco. Há muito mais coisas empacotadas no gigantesco delito dos gersonistas: anda meio esquecida na “vigilante imprensa” a alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal. Nada se compara a essa patranha anti-republicana do PT-governo, acumpliciado com a banda podre do Poder Legislativo.

A LRF que obrigava os governos a cumprir regras da política fiscal foi rasgada; e anistiou Dilma Rousseff avantajando-lhe nas ilegalidades praticadas e por praticar. Aliás, com referência pessoal a Dilma (poderia se transferir ao seu criador, Lula da Silva), diga-se que ela inflacionou a impostura nos palanques, nos pronunciamentos de rádio e televisão e até em Davos, cujas potocas impedem-na de comparecer às reuniões de cúpula com medo de ser cobrada.

A Pátria enternecida apela aos seus filhos a reagir contra os obedientes seguidores da Lei de Gérson, uma quadrilha que usa como armas – pelo menos por enquanto – enganos, cascatas, falsidades, fraudes, imposturas, patranhas, petas e potocas… Toda a sinonímia da mentira. Às ruas, cidadãos, está passando da hora de dar um “basta!” aos inimigos declarados do Brasil e do povo brasileiro.

Miranda Sá

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