Os céus estrelados de Van Gogh
Em várias de suas telas Van Gogh pintou céus estrelados com absoluta precisão astronômica.
Nenhum pintor sentiu melhor a força da música cromática da noite que o atormentado holandês Vincent van Gogh. Após exprimir a vida miserável dos camponeses e da gente humilde, em sua alucinação expressionista Van Gogh descobriu, no período de Arles (fevereiro de 1888 – maio de 1889), sob a influência dos dias iluminados pelo sol do Midi francês, o impacto das cores vivas da primavera que o conduziram a um novo cromatismo, bem como a uma nova visão fulgurante de um Universo profundo, ilimitado e infinito. Com estas descobertas, uma notável irradiação surgiu em suas telas, o que lhe permitiria ultrapassar o Impressionismo para atingir uma arte exaltada e violentamente expressionista.
E nesse momento que o seu interesse, ou melhor, a sua sensibilidade de gênio o conduz ao Cosmo, ao Sol, às estrelas e aos planetas. Seduzido pela luz artificial, em Café noturno (setembro de 1888 – Arles), e pela miragem das noites, em Café de calçada à noite (outono de 1888 – Arles), ou pelas cintilações e reflexos das estrelas nas águas, em Noite estrelada (1889 – St. Rémy), Van Gogh procurou exprimir as noites cheias de estrelas em uma nova realidade luminosa e cromática até então desconhecida dos artistas.
Van Gogh confessaria a seu irmão, Theo, que experimentava uma terrível necessidade de sair à noite para pintar as estrelas. Movido por este impulso, Van Gogh instalou-se às margens do Ródano, de início colando velas nas abas do seu chapéu, depois sob um lampião de gás, para alumiar a palheta e a tela. Deste modo, Van Gogh pintou as estrelas em telas que, finalmente em setembro, seriam enviadas a Theo, com a observação de que a Noite estrelada era uma de suas obras mais calmas.
Fonte: Superinteressante
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