SONETO DO VINHO
Em que reino, em que século, sob que silenciosa
Conjunção astrológica, em que secreto dia
Que não salvou o mármore, surgiu a valorosa
E singular idéia de inventar a alegria?
Foi com outonos de ouro que a inventaram. O vinho
Vai fluindo vermelho, banhando as gerações
Como o rio do tempo, e em seu árduo caminho
Dá-nos a sua música, o seu fogo e os seus leões.
Quer na noite do júbilo, quer na jornada adversa,
Ele exalta a alegria ou suaviza o espanto
E o ditirambo novo que este dia lhe canto
Igualmente o cantaram outrora o árabe e o persa.
Ó vinho, ensina-me a arte de ver a própria história
Como se esta já fosse em cinzas na memória.
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com,br) É emocionante o vídeo postado pela "Sexteto 4 Patas" como epitáfio pela morte do cachorro Joca,…
MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br) Observei numa rachadura das pedras de uma calçada na minha vizinhança o nascimento vigoroso de uma…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) A busca da Felicidade é uma fantasia diversionista para fazer esquecer as agruras do dia-a-dia das…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) Mal terminara a 2ª Grande Guerra, em 1946, meu pai levou-me para assistir na ABI (onde…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br) A Violência se alastra pelo mundo como o espetáculo e o estrondo das cachoeiras, é impossível…
MIRANDA SÁ (Email: mirandasa@uol.com.br.) Lembro-me do pensamento, mas esqueci a origem e o nome do autor que deve ter sido…