Os mesmos privilegiados de sempre
Vamos parafrasear mestre Helio Fernandes, para quem, no Brasil, o dia seguinte sempre consegue ficar um pouquinho pior do que a véspera. Sem medo de errar podemos dizer que no Congresso, também. Só este ano, registrem-se os episódios do castelo do deputado Edmar, da mansão do Agaciel, do pagamento de horas extras a funcionários num mês de recesso, das verbas indenizatórias entregues a empresas dos próprios parlamentares, das denúncias do senador Jarbas Vasconcelos, dos acordos “espúrios” referidos pelo senador Aloísio Mercadante e outros.
Pois esta semana mais uma lambança foi acrescentada à imagem do Senado, que o presidente José Sarney pretende recuperar. A Comissão de Constituição e Justiça acaba de aprovar projeto extinguindo as prisões especiais para portadores de diplomas universitários e outras categorias privilegiadas. Tudo estaria bem não fossem as exceções, ou seja, continuarão com direito a prisões especiais os deputados, senadores, governadores, prefeitos, vereadores, ministros, juízes, promotores públicos e militares.
Ora bolas, ou a lei vale para todos ou não vale para ninguém. Longe de nós a defesa de engenheiros, arquitetos, jornalistas e outros detentores de canudos que perderão a regalia, porque, na verdade, ela não deveria existir para ninguém. Muito menos essa outra execrável benesse, de foro especial para parlamentares e ministros.
CARLOS CHAGAS, jornalista
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