O Boi-Bumbá do Senado
SEBASTÃO NERY, jornalista
No Maranhão, para nascer, maternidade Marly Sarney. Para morar, vilas Sarney, Kiola Sarney ou Roseana Sarney. Para estudar, escolas José Sarney, Marly Sarney, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Sarney Neto.
Para pesquisar, pegue um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior Universidade particular do Maranhão, que o povo jura que pertence também a José Sarney. Para saber notícias, leia “O Estado do Maranhão”, ligue a TV Mirante ou as rádios Mirante AM e Mirante FM, todas de José Sarney.
Se estiver no interior, ligue uma das 13 repetidoras da TV Mirante ou uma das 35 emissoras de rádio, também todas do mesmo José Sarney. Para saber das contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Sarney (recém-batizado com esse nome, apesar da proibição legal, o que no Maranhão não tem valor nenhum).
Para entrar ou sair da cidade, atravesse a ponte José Sarney, pegue a avenida José Sarney ou vá à rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas “maravilhosas” rodovias maranhenses e chegue ao município José Sarney.
Não gostou de nada disso? Quer reclamar? Vá ao Fórum José Sarney, procure a sala de imprensa Marly Sarney ou a sala da Defensoria Pública Kiola Sarney.
Desde Calígula, quem sabe Nero, nunca se viu gente tão abusada. E Sarney acha pouco. Agora, quer ser o Boi-Bumbá do Senado.
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