PRI deve voltar a ter maioria das cadeiras na Câmara

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Uma semana após eleições tanto na Argentina quanto no Uruguai, amanhã é dia de acontecerem no México as eleições legislativas de meio de mandato e também eleições locais. Serão escolhidos 500 deputados para a Câmara, com mandato de três anos.

Alguns analistas acreditam que essas eleições podem ser fundamentais para determinar se o PAN – partido do presidente Felipe Calderón – tem condições de levar adiante reformas estruturais, tais como a tributária.

O México é dos países da região de menor carga tributária/PIB, pois, na sua história, sempre contou com os recursos do petróleo para financiar os gastos governamentais. Contudo, atualmente, por uma série de fatores, entre eles a própria dificuldade da Pemex em continuar investindo sozinha para prospectar mais, esses recursos estão bem mais escassos.

Voltando às eleições, ainda que Calderón continue com bons índices de popularidade, as pesquisas indicam que o PRI é que deve conseguir o maior número de cadeiras, seguido do PAN. O PRD, que se fortaleceu nas últimas eleições junto com o candidato presidencial López Obrador, deve também perder cadeiras nessas eleições.

De qualquer modo, ainda que esteja na oposição, o tradicional PRI não deve ser um empecilho para a governabilidade, acredita o cientista político mexicano Fidel Flores, atualmente no Brasil. Abaixo vão seus comentários:

“Ao que parece, o PAN vai ser substituído pelo PRI como primeira força política na Câmara dos Deputados. No entanto, acho que não se pode afirmar que isso necessariamente vai afetar a governabilidade. O PRI e o PAN têm um bom histórico de negociação parlamentar, pelo menos desde os anos 1990.

O governo Fox não foi tão bem sucedido nesse âmbito; mas Calderón já deu mostras suficientes de sucesso, pois muitas de suas iniciativas relevantes conseguiram sustentação parlamentar. Em algumas vezes, inclusive, ele pôde contar com o voto favorável de boa parte do PRD.

Fonte: Notícias das Américas/Débora Thomé

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