Paulo César Pinheiro

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ARREBENTAÇÃO

Que mistérios que são
As águas do mar
Onde os barcos se vão
Temendo ficar
Que mistérios que são
Os brilhos do olhar
São faróis de ilusão
Pra quem quer amar
Verde, negro, azulão
São cores do mar
De onde uma embarcação
Jamais sairá
Verde, negro, azulão
São cores do olhar
Onde a nossa paixão
Costuma afundar
Noites de assombração
Nas ondas do mar
São como um coração
Com medo de amar
Dor de amor é um arpão
Lançado no peito
Feito arrebentação
Na beira do mar
Quando a separação se dá
Fica a recordação
No fundo de cada olhar
Como os barcos que estão
No fundo do mar.

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