Enriquecimento dos Calheiros e outros, nas Alagoas

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É impressionante (e inexplicável) a aceleração do enriquecimento dos irmãos Calheiros nas Alagoas. Somente a partir da posse de Lula da Silva, em sociedade com o ex-senador e atual governador Teotônio Vilela, amealhou mais de R$ 38 milhões do Orçamento da União. Isto restrito às suas emendas parlamentares individuais. Contando as emendas da bancada de Alagoas, controladas pelo Presidente do Senado, o valor do Orçamento já liberado por sua influência sobe para R$ 304 milhões.

Esses recursos foram empenhados de 2005 para cá, quando Renan foi eleito para a presidência do Senado e garantiu, junto com Sarney, o apoio parlamentar do PMDB para Lula da Silva. Os irmãos Olavo e Renildo, que são deputados, e o governador Teotônio fazem parte do grupo alagoano liderado por Renan. É tão forte o prestígio da turma junto ao PT-governo, que, das emendas liberadas, R$ 7,8 milhões já foram pagos; 60% das verbas aprovadas no Orçamento. Os outros parlamentares só conseguem o pagamento de 21%, em média.

A maioria das vantagens conseguidas pelo grupo de Renan começaram no período em que outro alagoano, o deputado Aldo Rebelo (PC do B), esteve em dois postos de grande influência: no Ministério da Coordenação Política, responsável pela liberação das emendas, e, depois, na presidência da Câmara. O próprio Aldo conseguiu liberar R$ 6,9 milhões de R$ 9,5 milhões de emendas que apresentou.

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