Rio revive trauma do ônibus 174
Três homens armados com granadas fazem 20 reféns e deixam quatro feridos, na Presidente Vargas
Uma tentativa de assalto a um ônibus frescão (Praça Mauá-Caxias) ontem à noite, em pleno Centro do Rio, levou a cidade a reviver o trauma do ônibus 174 – o assalto com reféns que terminou com mortes no Rio, em 2000. Durante cerca de uma hora, 20 passageiros e o motorista foram mantidos reféns por três homens armados de pistolas e granadas. O motorista conseguiu acenar para uma radiopatrulha da PM, que pediu reforço. Um quarto bandido conseguiu escapar, levando como refém uma passageira. Cinco carros da PM cercaram o ônibus, e o trânsito na Presidente Vargas foi interditado por três horas. O veículo tentou furar o bloqueio, houve perseguição e intensa troca de tiros. Quatro pessoas foram baleadas duas passageiras, um pedestre e um PM. Uma das mulheres foi baleada no tórax e chegou ao Hospital Souza Aguiar em estado grave. Com o ônibus sob o controle da quadrilha, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) chegaram ao local e negociaram a libertação dos passageiros. Às 21h35m, a Secretaria Estadual de Segurança deu oficialmente por encerrado o sequestro, com a rendição dos bandidos.
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