Conflitos políticos na distante Birmânia dos anos 1920 dão forma ao romance de estréia de George Orwell
Autor de títulos memoráveis como “A Revolução dos Bichos” (1945) e “1984” (1949), George Orwell (1903-1950) começou sua vida de escritor com “Dias na Birmânia” (tradução de Sérgio Flaksman, Companhia das Letras). Publicado originalmente em 1934 no Brasil o livro andava restrito aos empoeirados sebos, até que uma nova e bem cuidada edição apareceu este ano no mercado. Já era sem tempo.
Nas 349 páginas desse romance, George Orwell, pseudônimo do indiano educado na Inglaterra Eric Arthur Blair, se vale de sua experiência como funcionário do império britânico na hoje rebatizada Mianmar. O autor integrou a Polícia Imperial entre 1922 e 1927, quando o país estava rebaixado à condição de província da Índia.
Para quem se impressiona com as poucas notícias que chegam daquelas bandas (há 46 anos sob regime ditatorial militar), a exemplo do devastador ciclone Nargis que atingiu a região no início do ano, o cenário apresentado pelo escritor não é menos desalentador.
LEIA TRECHO DE DIAS NA BIRMÂNIA
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