Um enfoque diferente, o protagonismo da TAM

Comentários desativados em Um enfoque diferente, o protagonismo da TAM
Compartilhar

“A TAM foi com muita sede ao pote depois da quebra da Varig, impondo um verdadeiro pinga-pinga a suas aeronaves e a seus pilotos, reduzindo ao mínimo o tempo de manutenção e de permanência em solo entre uma escala e outra. Os passageiros sofrem overbooking. Pilotos e comissários, estresse. O governo deixou o setor aéreo se degradar assustadoramente, em especial depois da queda do Gol 1907 em 29 de setembro de 2006 -um marco macabro. Companhias, controladores, Infraero e Anac fazem o que bem entendem – e não se entendem entre si. Congonhas operava acima do limite. A pista foi devolvida sem as ranhuras”.

Eliane Cantanhêde, jornalista

OPINIÃO: Podem rolar ainda cachoeiras de estudos e debates sobre o problema da Varig, e será justíssima essa discussão. O texto de Eliane Cantanhêde enfoca apenas o aspecto capitalista empresarial da ocupação do espaço deixado pela empresa de Ruben Berta; e foi mais contundente quando criticou a falta de sincronização dos órgãos estatais do setor. Isto me levou a um texto de Mao Tse Tung analisando a divisão entre os mandarins (versão chinesa dos “senhores da guerra japoneses”), que permitiu a consolidação do poder pelo Kuomitang. No PT não é assim? Cada “tendência” puxa a brasa para sua sardinha… Como no governo de Lula seria diferente? MIRANDA SÁ

Os comentários estão fechados.