Dos senadores ou de nós depende a salvação do Senado

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A lucidez e a experiência de Hélio Fernandes nos orientam. Aspas para ele:

“Meu alvo, meu objetivo, minha intenção não é atingir o Senado, destruí-lo, desmoralizá-lo, desprezá-lo, colocá-lo diante do pelotão de fuzilamento da opinião pública. Não sendo tudo isso é ao mesmo tempo tudo isso, pois o Senado, como um todo está se deixando dominar pela parte. E ou reage agora ou não haverá mais tempo.
É preciso que a maioria decente e consciente, que ainda existe, lógico, abandone a omissão, a displicência, o “não tenho nada com isso” e reaja com autoridade, com dignidade, com responsabilidade, livrando-se da minoria atuante, imprudente e comprometida que vai acabar por levar ao paredão, a representatividade e a democracia.
Sem a representatividade, mas não essa, não há democracia. Não pode haver democracia com essa representatividade que na verdade não representa coisa alguma. Muitos chegam ao Senado sem voto, outros chegam com votos, “obtidos” ninguém sabe como. Mas chegam. Dominam. Maculam. Impõem. Contaminam. Desprezam. Intimidam. Ameaçam. Mentem. Desqualificam. Desmoralizam.
“(…) Esse é o retrato digital e virtual do Senado corporativista, que em vez de reagir só faz se desgastar, levando a opinião pública a condenar todos, sem livrar ninguém.
“(…) Os que mais desmoralizaram o Conselho de Ética e o próprio Senado: Sibá Machado, Cafeteira, Wellington Salgado, Leomar Quintanilha, todos teleguiados, sem vontade e sem qualificação. Sibá Machado provou do próprio veneno da submissão. Aceitando o cargo para servir sem pudor, quando se convenceu que era demais, que não deveria se comprometer mais ainda, foi execrado, aviltado, insultado. Elogiado na imprudência, foi agredido na tentativa de reabilitação”.

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