Arquivo do mês: março 2016

ERIC CLAPTON & ROGER WATERS – Wish You Were Here

4 DE ABRIL

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Como ao pombal correndo em bando, as pombas mansas/ Corriam para a escola; (… ) a escola era risonha e franca”. (Acácio Antunes)

Com dor de cotovelo por não poder prestigiar a festa da Democracia e do Direito convocada pelo grande professor Hélio Bicudo para o dia 4 de abril, resta-me escrever sobre o Estudante, uma entidade que vinha faltando na luta contra a “Incompetência e Corrupção”, a aliança do mal alimentada pelos pelegos lulo-petistas que ocupam o poder.

Agora os acadêmicos do Largo de São Francisco estão presentes ao lado do mestre. Invejo-os lembrando do tempo em que alisava os bancos escolares desde quando a escola era “risonha e franca” como versejou o poeta português Acácio Antunes, o epigrafado.

Fui dos quatro aos cinco anos ao Jardim de Infância da Escola Normal da Paraíba, onde risquei, pintei, aprendi as letras e os números, ouvi provérbios que ainda me acompanham, e, claro, me apaixonei pela professora.

Depois de aprender a não botar o dedo no nariz, respeitar o professor(a), ouvir textos antológicos  e fazer as quatro operações, dei o salto de qualidade de bebesão para menino. Este rito de passagem levou-me ao Curso Primário, que tinha cinco séries; na quarta, quem já tivesse 10 anos e quisesse arriscar, fazia o Exame de Admissão ao Ginásio

Fiz o Primário na escola pública, que no meu tempo era de qualidade e ajudou-me a pular para o Ginásio sem problemas. Ali éramos apresentados a matérias até então desconhecidas, Canto Orfeônico, Desenho, Francês, Geografia, História do Brasil, História Geral, Inglês, Latim e Português.

No Ginásio cursávamos quatro anos e seguíamos para o Curso Científico ou Curso Clássico, quando enfrentávamos Espanhol, Filosofia, Física, Matemática e Química. Éramos educados a amar o Brasil e assim nos tornávamos patriotas. Foi correndo como um bando de pombas que nos manifestamos nas ruas para o Brasil entrar na guerra contra o nazi-fascismo.

Durante a guerra contra o Eixo, aprendi a valorizar a força da juventude estudantil; e, ao ingressar na Universidade, firmou-se ainda mais este conceito. Ingressei na Faculdade Nacional de Direito, da antiga Universidade do Brasil. Militei no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira – CACO, onde fui diretor da revista Época.

Como acadêmicos de Direito no Rio de Janeiro, tínhamos os olhos voltados para São Paulo, e sua tradicional Academia de Direito, fundada cinco anos após a Independência do Brasil. Lá, o Centro Acadêmico XI de Agosto era a vanguarda do movimento estudantil.

Os universitários éramos alegres, Foi do XI de agosto que aprendemos a dar “o Pendura” na sua data, consagrada aos cursos jurídicos e depois ao Direito. No Rio, nós do CACO, fazíamos estripulias de abalar o Magnífico Reitor pela madrugada…

Naquele tempo, nossos mestres infundiam respeito pela erudição e cultura na época em que não se pescava informações no Google. Tenho certeza que o mais medíocre entre eles estava anos luz acima desses “juristas engajados” e “advogados sindicalizados” que respaldam as cretinices de Dilma ao dizer que impeachment é golpe.

Estou imaginando como serão as aulas magnas no Largo de São Francisco no Dia 4 de abril! Por isso estimulo a quem puder ir, não falte. Tenho a certeza que os paulistas e paulistanos comparecerão pela defesa constitucional do impeachment para afastar a presidente incompetente, leniente com a corrupção, desmoralizada e em fim de governo!

 

 

David Bowie – Heroes

LIVROS

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“O livro caindo n’alma/ É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar.” (Castro Alves)

Como sabem os que me acompanham no Blog, escrevo artigos sobre a política brasileira, visando em particular os estrupícios do lulo-petismo, o seu partido desmoralizado e o seu governo desarvorado. Mas, de vez em quando, me dá uma vontade irrefreável de mudar ao cardápio, e então divago.

Ocorreu-me fazer um texto sobre o livro, voltado para os defensores da leitura na web, como o @doeumlivro, e realçando os poetas do Twitter que nos agraciam com seus poemas, amavelmente pedindo críticas.

Encontro nas redes sociais incansáveis garimpeiros da cultura, críticos, cronistas, escritores, lingüistas e poetas que recebem o meu reconhecimento e a quem dedico esta microficha da História do Livro, nascida da linguagem escrita a mais ou menos seis mil anos.

Nosso ancestral escritor escreveu compulsivamente, na parede das cavernas, em pedaços de madeira, nas grandes hastes das agaváceas, em tijolos de argila, papiros, placas de cobre e de bronze, tecidos, e numa das grandes invenções chinesas, o papel!

Podemos dizer sem medo de errar que a História do Livro se confunde com a própria História da Civilização, pela renovação cíclica com as novas técnicas que surgem.  Na minha concepção, este estudo abrange quatro etapas: Aleatória; na argila e no papiro; tipográfica e computadorizada.

O professor Geraldo Teruya, se pergunta: “Afinal, o que é história?” E se apressa em responder com uma clareza meridiana: – “É o estudo do passado para entender o presente, mas de um passado vivo, que está presente em nós”. No livro impõe-se a superioridade do ser humano sobre os outros animais.

Um bom professor de História certamente ensinará aos seus alunos que sua matéria não é de memorização, mas de pesquisa. Não tem por que decorar que Genghis Khan nasceu em 1162 e morreu em 18 de agosto de 1227, nem as efemérides do marechal Floriano Peixoto.

O notável Michel de Certeau no seu livro “A escrita da História” nos dá uma aula que ensina a necessidade de uma profunda reflexão sobre a reprodução dos fatos, indicando aos jovens historiadores a assumir a posição de “coveiros”, dialogando com os mortos.

Essas ilações levaram-me a um “meme” patrocinado pelo lulo-petismo que corre nas redes sociais. O “meme”, como se sabe, é um termo grego que significa imitação, e usado na internet representa uma “viralização”, isto é, a repetição de frase, idéia, imagem, música ou vídeo para que se espalhe conquistando popularidade.

Pois bem. Sobre essa “ação marqueteira” (não é do João Santana, que está preso) achei graça de uma moçoila, que já passou da idade de concluir um curso superior e tem o desplante de me mandar estudar História para reconhecer os méritos do PT-governo.

Essa pobre menina rica disse que a defesa de Lula é a defesa da Democracia e do petróleo do Brasil. Parece brincadeira de quem diz conhecer História! Como pode ligar Democracia a Lula este amigo de ditadores africano, defensor da oligarquia cubana dos Castro e da democradura venezuelana?

Pesquisará a História quem omite o escândalo da Petrobras e as propinas para a hierarquia petista e ajudando as eleições de Lula e de Dilma? Onde fica a História e onde está a Democracia tão chegada aos lulo-petistas vendo a Petrobras ser saqueada e destruída?

Entristeceria qualquer estudioso, se não fosse hilária, a campanha em defesa da Democracia e contra o impeachment, de um partido que comandou campanhas pelo impeachment de Collor, de Sarney e de Fernando Henrique.

Os historiadores petistas não passam de decorebas dos slogans que vão se sucedendo desde o “Não vai ter Golpe”, “O impeachment é Golpe” e “Em defesa da Democracia” até chegar ao cretinóide Requião que grita “O Moro é Analfabeto”, copiando o bem remunerado congênere Paulo Henrique Amorim.

Estou esperando que repitam o último slogan a ser lançado criminosamente por Lula numa assembléia de pelegos: “A recessão da economia é culpa da Lava Jato”. Estas palavras-de-ordem por si só justificam cadeia para ‘elle’!

Goldie Hawn – A Hard Day’s Night

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Robin Williams & Bobby McFerrin – Come Together

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TRAPAÇA

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

“O trapaceiro, quando apresenta homens desonestos para fiadores, não pretende pagar suas dívidas, mas aplicar outro engano”. (Fedro)

Ao assistir as maracutaias explícitas ou por debaixo do pano criadas pelo PT-governo para salvar Lula da Silva da cadeia, procurei uma palavra que definisse isto e encontrei no dicionário: “Trapaça”.

A trapaça é reconhecida por qualquer ato que, através do qual, alguém induz conscientemente a outrem a cair num logro. Nos círculos jurídicos a definição é mais pomposa: Contrato fraudulento.

No popular ou no douto, não se pode explicar a enxurrada de mentiras, discursos demagógicos, falsidade ideológica e rasteiras políticas realizadas por Dilma, seus ministros e puxa-sacos senão como trapaça a adulteração da legalidade. Sai ministro, entra ministro e o troca-troca só tem uma finalidade, blindar “il padrino’.

Pré-adolescente eu ia com minha mãe a duas lojas no Centro do Rio: A Ducal, onde ela comprava roupas à prestação para mim e para meu pai e à Mesbla, com suas imponentes instalações na Rua do Passeio. A Mesbla, na época, era a maior loja de departamentos do Brasil.

Originou-se como filial de uma firma francesa, Mestre & Blatgé, e anunciava vender de tudo: de alfinete a avião. Mas não comerciava vestuário, e este foi o motivo de sua falência, pois não suportou a concorrência de empresas congêneres e supermercados.

Entre recordações da juventude –  ia ao cinema Metro e tomava sorvete na Mesbla –  lembro de uma história que meu pai me contou: Lá pelos anos 1920, a Mesbla era o único comércio que abria nos sábados após as 18 horas.

Num destes sábados, às 21:00 horas, adentrou na secção de automóveis um senhor bem vestido. Escolheu um Chevrolet de luxo, pagando à vista, com cheque. Mandou um acompanhante levar o carro. O  gerente chegou e lhe barrou a saída, pois foi verificar se o cheque tinha fundos, mas o banco estava fechado.

O elegante senhor alegou que precisava ir para o aeroporto pegar um avião, mas não convenceu o comercviante. A polícia chegou e deteve o suspeito. Resumindo: O cara perdeu o avião, detido pela polícia; na segunda-feira verificou-se que o cheque tinha fundos; o comprador prejudicado processou a Mesbla e ganhou na Justiça uma quantia de 20 vezes superior ao preço do carro. O sujeito era um tremendo trapaceiro.

Este exemplo de trapaça ficou conhecido. Mas Lula passou o mesmo conto do vigário apresentando Dilma ao eleitorado como uma ‘gerentona’ competentíssima. Deu no que deu, além de incompetente, é como ele, mentirosa e desonesta.

Lula quer repetir a trapaça, indo para um ministério para escapar da condenação na primeira instância da Justiça Federal, com o juiz Sérgio Moro, pelos seus crimes. Felizmente, 93% da população brasileira já não caem nessa… O povão foi espontaneamente às ruas em manifestações vibrantes; juízes, promotores e policiais federais apoiaram a Lava Jato e o impedimento de Lula como ministro.

Uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, derrubou a armação das pedras de dominó armada pelos hierarcas petistas, os ‘peões’ da base e os parasitas do PCdoB que sobrevivem dos rejeitos intestinais das propinas. A acertada medida de Gilmar Mendes alegrou os brasileiros com a explosão da esperança de que a justiça seja feita.

Trapaceiros de alto coturno, os pelegos do lulo-petismo tentaram o ministro Fux, tomaram peia; e depois a ministra Rosa Weber, a quem Lula insinuou ter ‘negócios’ a resolver com Dilma… Que nada, Rosa preferiu a honestidade intelectual a servir ao chefe mafioso.

As trapaças que a quadrilha de Lula que assaltou o Brasil são imperdoáveis. Uma delas é da gerentona incompetente, Dilma dizer que foi grampeada pela PF. Uma fraude digna de quem falsifica vacina ou vende plasma sanguíneo infectado com HIV…

É evidente que os fiadores da organização criminosa que ocupa o poder no Brasil, tipo Chico Buarque, não podem pagar com seu fanatismo cego a dívida da Petrobras, com prejuízo de mais de R$ 34 bilhões graças à roubalheira lulo-petista!

Sean Connery – In My Life

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COTEJO

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“De todas as injustiças a mais abominável é a desses homens que,quando enganam, procuram parecer homens de bem” (Marco Túlio Cícero)

Com referência a comparações, encontrei o verbete ‘cotejo’ que além de representar uma investigação para aferição, tem uma sonoridade melodiosa, suave, poética, sem a agressividade de confronto ou acareação…

Um encontro mensal reúne de cinco a oito jornalistas da minha geração. É um almoço frugal que, em relação à comida, todos se põem de acordo; diferenciamo-nos no pedido da bebida, que vai da batida de limão ao uísque 12 anos. Este jogo de convergência e divergência faz parte também do cotejo na nossa conversação.

Numa dessas reuniões ouvi uma estória que me deixou curioso; não sei se é uma gauchada que pretendo conferir com o professor Borto, filósofo, ou com o médico Antonio Carlos Ribas, poeta, os gaúchos que me restam para trocar figurinhas e tirar dúvidas sobre a política dos pampas.

Falávamos de ex-presidentes brasileiros, quando um dos convivas, trabalhista admirador de Getúlio Vargas contou que ele, na época em que foi governador do Rio Grande do Sul, fez uma viagem de fiscalização pelo interior do Estado e, numa escola, acariciando os cabelos de uma menina perguntou-lhe; – “Quanto são dois mais dois?”.

A aluna esperta, sob o olhar angustiado da professora, retrucou –“Explique-se melhor, doutor”. A professora quase desmaiou, mas a malandrinha, inteligente, completou em seguida – “Se os dois algarismos estiverem um debaixo do outro, são quatro; se estiverem lado a lado, são vinte e dois”.

Segundo o contador de histórias, Vargas deu uma daquelas gargalhadas que se tornaram conhecidas e aplaudidas, abraçou a menina e disse –“Tens razão; não esquecerei a lição que me destes”…

Fazendo um cotejo com outros mandatários, ouvi mexericos sobre Juscelino, anedotas sobre Costa e Silva e a repetida e sempre engraçada passagem de Itamar Franco nos camarotes do Sambódromo… Quando chegou a vez de Lula da Silva alguém enumerou seu egoísmo e egocentrismo; comentando: – “Lula é um cara que incendiaria a casa do vizinho, com vontade de comer ovo frito se não tivesse fogão”…

As lições que saem de um encontro de velhos jornalistas devem ser contadas. Neste caso de Lula, se fizermos uma retrospectiva de sua carreira, é incrível como ele tem sido egocentrado; desde a atuação no sindicato dos metalúrgicos, quando se descartou do irmão que o introduziu lá.

Seu comportamento personalista ficou claro quando expulsou Luiza Erundina do PT e se descartou da turma que viria fundar o PSOL, em destaque a senadora Heloisa Helena, grande parlamentar.

Além de frio e calculista é um mitomaníaco – “Lula é capaz de pisar no pescoço da mãe, para galgar uma posição” disse Brizola. A mentira para Lula é um vício, que, aliás, se propaga e contagia, como se vê entre seus companheiros e sua sucessora, Dilma.

Agora, emaranhado nos casos suspeitos de vendas de MPs, triplex, sítio, antena de celular, fazenda e condenação em Portugal e sob uma séria denúncia de Delcídio Amaral, Lula foge da Lava Jato para um cobertor que lhe dê fórum privilegiado, a Casa Civil.

Diante desse quadro, encontramos um cotejo entre a ação judicial das “Mãos Limpas”, na Itália, e a Lava Jato no Brasil com a PF, o MPF e o juiz Sérgio Moro combatendo a corrupção. Em Roma, os promotores enfrentaram a “Omertà” – a lei do silêncio dos mafiosos; aqui, ao depor na PF Lula nega tudo, pois não tem que obedecer a ninguém. Ele próprio é o ‘capo di tutti cappi’ da máfia petista.

Por fim, não creio que o STF – cotejado em todo mundo pelas cortes de Justiça congêneres – se comprometa com a ilegalidade negando o voto do ministro Gilmar Mendes, que desmascarou o golpe do ministério para blindar Lula e a tentativa de fugir do corajoso juiz Sérgio Moro, o caçador de corruptos.

Quem ainda não conhecia o verdadeiro Lula, retrato da dissimulação e da desonestidade passou a conhecê-lo com as gravações das suas mensagens por celular.  Ele é um desses homens que enganam com cara de que fala a verdade… Lula é ‘incotejável’…

 

 

O GOLPE

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

“Salvo un puñado de personas que demostraron estar dispuestas a jugarse el tipo por defender a la democracia, el país entero se metió en su casa a esperar que el golpe fracasase”. (Javier Cercas)

Herdado nas tradições francesas, o golpe político é chamado coup de main (mão amiga), uma tática realizada de surpresa para derrubar um governo constituído. Essa ação pode ser civil ou militar, ou realizada conjuntamente para destituir titulares e ocupar o poder governamental de um país.

É preciso não confundir o ‘golpe de mão’ político com ‘golpe de mão” militar que consiste num ataque de surpresa, lançado contra postos de vigilância e pequenas guarnições inimigas; muito menos visar o ‘golpe de mão’ das artes marciais do Ninjutsu tradicional, Karate, Tae Kwon ou Muay Thai.

Golpe de mão ou golpe de Estado é o que se assistiu agora no Brasil com o duplo objetivo de salvar Lula da punição pelos crimes denunciados – e muitos comprovados – que, além de escapar da Justiça, passará ocupar a chefia do governo pela renúncia cúmplice de sua ocupante, legitima ou não.

Para realizar o atentado à Constituição e ao Estado de Direito não assistimos mobilização de tropas, sobre alerta nos quartéis ou tanques na rua, mas um pretexto cretino, verdadeiro subterfúgio num ato imperial da presidente da República.

A nomeação de alguém para escapar de uma ação penal é administrativamente um ato nulo. “O subterfúgio é evidente”, analisa o professor de direito constitucional da Unicamp, Roberto Romano.

Este golpe lulo-petista, bolivariano, foi um golpe anunciado. Foi denunciado por diversas personalidades da imprensa e da academia como Diogo Mainard e o filósofo Luiz Felipe Pondé. Ficou agora evidente.

O engraçado é a caricatura histórica comparando-se o ‘xô, galinha!’ da imoral e ilegal dupla Lula-Dilma com o golpe militar de 1964 que derrubou Jango e empossou o marechal Castelo Branco.

Em 1964 uma grande passeata da “Família com Deus pela Liberdade” deu condições objetivas para militares conspiradores tomarem o poder. Desta vez, seis milhões de patriotas e democratas brasileiros foram às ruas de todo País e o cinismo do lulo-petismo reverteu o desejo do povo aplicando o golpe de Estado.

Outra coisa para estudo e reflexão é que me parece que a ação golpista bolivariana de cúpula já vinha sendo planejada. Um dos porta-vozes do lulo-petismo, a revista Carta Capital acusava a Operação Lava-jato como um golpe articulado pela PF, MPF e a Justiça paranaense; e os slogans gritados pelos sabujos da UNE, MST e CUT “Não vai ter golpe” eram a desculpa para justificar um ‘contragolpe’.

Enfim chegou a hora. O golpe lulo-petista contra a República e a Democracia traz uma inovação, foi dado sem marcha batida nem baionetas caladas, mas o que o professor Romano classifica de “fuga para cima” que mostra o divórcio do PT e seus líderes das bases que vacila em dar-lhes apoio.

Enquanto que correndo eu escrevia este artigo, centenas de brasilienses já se concentravam em frente ao Palácio do Planalto protestando inconformados em ver um investigado da Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público Federal assumir um ministério para escapar da Justiça.

Diante do que assistimos não podemos ficar sentados nas poltronas de nossas casas com a boca escancarada cheia de dentes assistindo o fim do Estado Democrático de Direito como se fora uma novela de televisão.

Para defender a nossa Pátria e nossa Bandeira, espero que todos aqueles que foram às ruas no dia 13 se auto-convoquem em alerta geral para salvar o Brasil dos criminosos intentos de uma quadrilha que pensa o Brasil como uma capitania hereditária deles e que as FFAA são compostas de “capitães-do-mato”

Agora somos nós que gritaremos, com autenticidade. “NÃO VAI TER GOLPE!”