Arquivo do mês: janeiro 2014

Farra lisboeta de Dilma – A gota d’água

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.b )

As desastradas e mentirosas versões para a farra portuguesa da delegação brasileira ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, foram a gota d’água que derramou para todo e sempre o copo da credibilidade do PT-governo.

Em vez de uma instituição republicana, o Brasil é um sindicatão com uma diretoria inconfiável. No episódio da “escalada obrigatória” em Portugal a pelegagem lulo-petista se desmoralizou completamente.

O imbróglio envolveu Ministério da Comunicação Social, da jornalista Helena Chagas, que inoportunamente saiu-se apressada com a primeira versão da necessidade de uma “parada técnica”, e pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, que falou pela Aeronáutica sobre a exigência do reabastecimento e o Chanceler Luiz Alberto Figueiredo, dizendo que a decisão de parar em Lisboa só foi tomada “no dia da partida” da Suíça por causa do mal tempo.

Os três foram desmentidos bombasticamente. A visita estava programada e a prova foi a reserva antecipada de quarenta e cinco apartamentos para Dilma e sua comitiva; o avião presidencial tem autonomia de vôo, segundo a Airbus; e, o ministro do Exterior teve a contradita do governo português que sabia da visita de Dilma desde o dia 23 de janeiro.

Além do mais, o problema revela uma velha prática da totalitária seguida pelo lulo-petismo: A agenda da presidência é sigilosa, por questões de “segurança nacional”.

É antidemocrático tratar como segredo de Estado a inconseqüente recreação do desembarque em Lisboa para um fim de semana lúdico, com hospedagem nos luxuosos hotéis Ritz e Tivoli e jantar num dos restaurantes mais badalados da cidade.

A oposição parlamentar, do PPS e PSDB considerou a situação um “mau exemplo”, pela escamoteação da informação e a sorrateira omissão dos gastos com diárias em hotéis e do jantar. Registre-se que a diária numa suíte do Ritz custa R$ 26 mil.

Ocorre que a oposição chega tarde para protestar na carnavalização das viagens de Dilma e sua corte.

Em abril de 2011, quando Dilma foi à China, teve também uma “escala obrigatória” em Atenas, onde passou 24 horas com um dispêndio de R$ 244 mil (R$ 9 mil por hora); e na volta, a “parada técnica” foi em Praga e custou R$ 75 mil.

No mesmo ano, em dezembro a Presidente esteve em Cannes para uma reunião com chefes de Estado e em março do ano passado acompanhamos a piedosa peregrinação ao Vaticano para assistir à missa celebrada pelo recém-eleito papa Francisco.

Em Roma, ostentou luxo hospedando-se num faustoso hotel da capital italiana e pagou R$ 204 mil somente no aluguel de 30 veículos da Roma Vip Limousine; e de lá foi ao funeral de Hugo Chávez. De Roma a Caracas não necessitou de “escalada obrigatória” apesar do percurso ser maior do que o de Zurich a Havana.

Como agora o “segredo de Estado” vazou, deixou Dilma baratinada, como se viu na confusa entrevista que deu, em que focou o jantar em Lisboa no elitista Eleven, com o ilusionismo do pagamento da conta, dizendo que “cada um pagou a sua despesa com cartão pessoal.”. Esqueceu-se de acrescentar “corporativo”.

Ninguém pode desmenti-la, porque os gastos de Dilma e assessores são confidenciais, um segredo de Estado imposto pelo Ministério das Relações Exteriores, desde a publicação de que as despesas da presidência com viagens entre 2011 e 2012, atingiram R$ 11 milhões.

A rede de imposturas e de exageros na dissipação do dinheiro público pode até continuar e se manter, mas só iludirá quem quiser ser iludido ou tiver interesse nisto. Da minha parte, guardo o ensinamento de Abraham Lincoln: “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo.”

Chamadas de 1ª página nos jornais desta 4ª-feira, 29.jan.14

Estadão: Obama promete agir sem aval do Congresso

O Globo: Ilegalidades e mortes.

Folha de SP: Emergentes elevam juros para acalmar mercados.

Correio Braziliense: Governo amplia auxílio-moradia para servidores.

Estado de Minas: Quase no ponto.

Zero Hora: Rodoviários planejam parar 100% dos ônibus da Capital.

Brasil Econômico: Dilma decidirá áreas afetadas por corte fiscal.

O Povo: Paratodos: Justiça condena chefes do jogo do bicho.

A Tarde: Novo líder da Fieb fortalece o interior.

Jornal do Commercio(PE) – Mutirão pelo emprego

Diário de Pernambuco: Nova lei anticorrupção pune empresa privada.

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Chamadas de 1ª página nos jornais desta 2ª-feira, 27.jan.14

Estado de Minas

Pacientes do SUS barrados na fronteira

Folha de SP

Na Argentina, peso registra maior queda desde 2002

Agora S.Paulo

102.183 segurados terão atrasados de até R$ 40.680 em fevereiro

Estadão

Ação na Cracolândia abre crise entre Prefeitura e Estado

O Globo

Burocracia retarda 79% das exportações industriais

Valor Econômico

Chineses são os favoritos no linhão de Belo Monte

Correio Braziliense

Casados na saúde, nos negócios e no ministério

Jornal do Commercio(PE)

Mais orientadores nas ruas do Recife

Zero Hora

Transporte aéreo na Copa – Preço de passagens cai até 86%

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Chamadas de 1ª página dos jornais deste domingo, 26.jan.14

Folha de S.Paulo
Na Argentina, peso registra maior queda desde 2002

Agora S.Paulo
102.183 segurados terão atrasados de até R$ 40.680 em fevereiro

O Estado de S.Paulo
Ação na Cracolândia abre crise entre Prefeitura e Estado

O Globo
Burocracia retarda 79% das exportações industriais

Valor Econômico
Chineses são os favoritos no linhão de Belo Monte

Correio Braziliense
Casados na saúde, nos negócios e no ministério

Jornal do Commercio
Mais orientadores nas ruas do Recife

Zero Hora
Transporte aéreo na Copa – Preço de passagens cai até 86%

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Cracolândia: Laboratório do narco-populismo

MIRANDA SÁ, (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

Pela estreita parceria entre o PT-governo e os produtores de cocaína na Bolívia, através do presidente Evo Morales e com as fronteiras escancaradas para o tráfico na Transmaconheira ligando o Paraguai ao Brasil, marchamos para a solução final do narco-populismo.

O laboratório dessa estratégia é a Cracolândia, na capital de São Paulo, é a experimentação do “humanismo eleitoral” no programa “Braços Abertos” criado pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Que não se dê crédito às pesquisas de opinião, algumas simplesmente desmoralizadas, mas, por uma questão de informação, temos amostragens com 86% dos entrevistados brasileiros considerando a segurança pública o maior problema do País.

A chamada grande mídia não dá repercussão desse número assustador, que reflete o desamparo social; e não há nos governos federal, estaduais e municipais uma autoridade que assuma com coragem o enfrentamento do problema.

Posso parecer exagerado, mas entre os governos, seus titulares e partidos, e os políticos em geral, só há uma posição convergente: a incompetência. No plano federal, temos omissão à beira da cumplicidade; os estados não investem nas polícias civis e militares e nos municípios, cá prá nós, vê-se total leniência diante da miséria e o consumo de drogas.

Sampa é emblemática no seu aniversário de 460 anos. Uma das maiores metrópoles do mundo, de população trabalhadora e produtiva, assiste a ocorrência de uma média diária da prisão de três traficantes por dia na área batizada popularmente de Cracolândia.

Os moradores de rua, os vadios e os viciados se ajuntam ali e, como não podia deixar de ser, sob o protesto dos que moram e/ou trabalham naquela circunscrição territorial. Exigem o cumprimento da legislação que condena o tráfico de drogas, e a atuação da polícia civil, que é combater o crime.

Na Cracolândia, os últimos acontecimentos tiveram a cobertura de repórteres de vários órgãos de comunicação presentes, e por eles temos um testemunho razoavelmente correto: Assistiu-se uma blitz do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que incomodou traficantes e usuários provocando uma reação deles que foi revidada com uso de bombas de efeito moral e balas de borracha.

O atrito resultou em três policiais e dois dependentes feridos e a prisão de 34 crackeiros para averiguação; entre eles, quatro traficantes ficaram detidos. Será que esta ação policial, mesmo com exageros, foi errada?

Ocorre que moradores, trabalhadores e passantes na região central de São Paulo, estão fartos em assistir a exibição de zumbis, sem dúvida doentes, explorados pelo narcotráfico, e não será o eleitoralismo do prefeito Haddad que calará as manifestações contrárias.

Cobrindo jornalisticamente a situação da Cracolândia, o Estadão publicou semana passada uma reportagem sobre o programa da Prefeitura de assistência aos drogados e colheu um depoimento interessante. Identificada como Daiane, uma dependente do crack que está grávida de três meses, fez um depoimento que merece uma reflexão.

“Com a diária que recebo, vou comprar um condicionador, desodorante, um vestido que custa R$ 10, lindo, que vi numa loja, mas não vou mentir, se algum dinheiro sobrar vou comprar uma pedra das boas”. É possível que o dinheiro arrancado do contribuinte por pesados impostos sirva para isto?

A “Bolsa-Crack”, além de condenável justifica a intervenção policial. Se eu fosse paulistano de nascimento ou pela livre escolha de adotar a cidadania da bela e pujante capital de São Paulo, ficaria contra a montagem de um laboratório do narco-populismo no coração da cidade.

Sou humanista, mas o meu humanismo é dirigido ao recolhimento e assistência para todos que quiserem se libertar do vício, mas não pagar-lhe diárias numa experiência pseudo-científica que, na realidade, é política narco-populista, equivocadamente “social”.

 

Cracolândia: Laboratório do narco-populismo

MIRANDA SÁ, (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

Pela estreita parceria entre o PT-governo e os produtores de cocaína na Bolívia, através do presidente Evo Morales e com as fronteiras escancaradas para o tráfico na Transmaconheira ligando o Paraguai ao Brasil, marchamos para a solução final do narco-populismo.

O laboratório dessa estratégia é a Cracolândia, na capital de São Paulo, é a experimentação do “humanismo eleitoral” no programa “Braços Abertos” criado pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

Que não se dê crédito às pesquisas de opinião, algumas simplesmente desmoralizadas, mas, por uma questão de informação, temos amostragens com 86% dos entrevistados brasileiros considerando a segurança pública o maior problema do País.

A chamada grande mídia não dá repercussão desse número assustador, que reflete o desamparo social; e não há nos governos federal, estaduais e municipais uma autoridade que assuma com coragem o enfrentamento do problema.

Posso parecer exagerado, mas entre os governos, seus titulares e partidos, e os políticos em geral, só há uma posição convergente: a incompetência. No plano federal, temos omissão à beira da cumplicidade; os estados não investem nas polícias civis e militares e nos municípios, cá prá nós, vê-se total leniência diante da miséria e o consumo de drogas.

Sampa é emblemática no seu aniversário de 460 anos. Uma das maiores metrópoles do mundo, de população trabalhadora e produtiva, assiste a ocorrência de uma média diária da prisão de três traficantes por dia na área batizada popularmente de Cracolândia.

Os moradores de rua, os vadios e os viciados se ajuntam ali e, como não podia deixar de ser, sob o protesto dos que moram e/ou trabalham naquela circunscrição territorial. Exigem o cumprimento da legislação que condena o tráfico de drogas, e a atuação da polícia civil, que é combater o crime.

Na Cracolândia, os últimos acontecimentos tiveram a cobertura de repórteres de vários órgãos de comunicação presentes, e por eles temos um testemunho razoavelmente correto: Assistiu-se uma blitz do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que incomodou traficantes e usuários provocando uma reação deles que foi revidada com uso de bombas de efeito moral e balas de borracha.

O atrito resultou em três policiais e dois dependentes feridos e a prisão de 34 crackeiros para averiguação; entre eles, quatro traficantes ficaram detidos. Será que esta ação policial, mesmo com exageros, foi errada?

Ocorre que moradores, trabalhadores e passantes na região central de São Paulo, estão fartos em assistir a exibição de zumbis, sem dúvida doentes, explorados pelo narcotráfico, e não será o eleitoralismo do prefeito Haddad que calará as manifestações contrárias.

Cobrindo jornalisticamente a situação da Cracolândia, o Estadão publicou semana passada uma reportagem sobre o programa da Prefeitura de assistência aos drogados e colheu um depoimento interessante. Identificada como Daiane, uma dependente do crack que está grávida de três meses, fez um depoimento que merece uma reflexão.

“Com a diária que recebo, vou comprar um condicionador, desodorante, um vestido que custa R$ 10, lindo, que vi numa loja, mas não vou mentir, se algum dinheiro sobrar vou comprar uma pedra das boas”. É possível que o dinheiro arrancado do contribuinte por pesados impostos sirva para isto?

A “Bolsa-Crack”, além de condenável justifica a intervenção policial. Se eu fosse paulistano de nascimento ou pela livre escolha de adotar a cidadania da bela e pujante capital de São Paulo, ficaria contra a montagem de um laboratório do narco-populismo no coração da cidade.

Sou humanista, mas o meu humanismo é dirigido ao recolhimento e assistência para todos que quiserem se libertar do vício, mas não pagar-lhe diárias numa experiência pseudo-científica que, na realidade, é política narco-populista, equivocadamente “social”.

 

Chamadas de 1ª página nos jornais deste sábado, 25.jan.14

Folha de S.Paulo

Na Argentina, peso registra maior queda desde 2002

 

Agora S.Paulo

102.183 segurados terão atrasados de até R$ 40.680 em fevereiro

 

O Estado de S.Paulo

Ação na Cracolândia abre crise entre Prefeitura e Estado

 

O Globo

Burocracia retarda 79% das exportações industriais

 

Valor Econômico

Chineses são os favoritos no linhão de Belo Monte

 

Correio Braziliense

Casados na saúde, nos negócios e no ministério

 

Jornal do Commercio

Mais orientadores nas ruas do Recife

 

Zero Hora

Transporte aéreo na Copa – Preço de passagens cai até 86%

 

 

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Chamadas de 1ª página nos jornais desta 6ª-feira, 24.jan.14

Estadão: Ação na Cracolândia abre crise entre Prefeitura e Estado

O Globo: Burocracia retarda 79% das exportações industriais

Valor Econômico: Chineses são os favoritos no linhão de Belo Monte

Folha de SP: Na Argentina, peso registra maior queda desde 2002

Correio Braziliense: Casados na saúde, nos negócios e no ministério

Brasil Econômico: BC indica freio na alta dos juros

Jornal do Commercio (PE): Mais orientadores nas ruas do Recife

Zero Hora: Transporte aéreo na Copa – Preço de passagens cai até 86%

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Maranhão: Microcosmo do PT-Brasil

MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br )

Não se sabe quem contribuiu (exceto o pomposo Nelson Jobim, com R$10 mil) para o quadrilheiro do Mensalão, José Genoino, pagar a multa imposta pela condenação no STF. Autores das doações estão encobertos por um segredo que só ele e sua ‘famiglia’ sabem.

Poucos reais ou polpudas contribuições serviram para pagar um escandaloso assalto aos cofres públicos, e chocam todos que se preocupam com a situação dos trabalhadores aposentados, com o benefício achatado e ameaçados de ficarem pior.

A indignação que isto provoca nos leva a perguntar se a Receita Federal fiscalizará os valores destinados a esta provocação feita à Justiça e se teem alguma coisa a ver com o confisco das cadernetas de poupança e o patrimônio da Petrobras que escorre pelo ralo da corrupção.

Tal situação nos leva ao Maranhão dos Sarney, um microcosmo do Brasil do PT, onde a “Ordem e Progresso foram transformados em anarquia e retrocesso”, conforme escreve o missivista do Estadão, Roberto Twiaschor.

 A verdade é que a desordem e o retrocesso que se viu emergir dos ocorridos no Maranhão retratam o modelo implantado no País, onde a cumplicidade – no mínimo, a negligência – do governo federal, se alastra como uma epidemia de roubo e violência pelos estados e municípios. A complacência e a criminalidade dos detentores do poder se refletem em suas bases.

Vê-se a insensibilidade sócio-política dominar todo corpo social. Relega-se a um segundo plano o estudo das causas criminológicas e a busca dos meios para combatê-las; seria como querem alguns, produto da miséria, dos contrastes flagrantes de uma sociedade desigual?

Ou será o enfraquecimento do Estado em virtude de um governo comprometido apenas com a manutenção do poder? Li outro dia (permitam não citar a fonte e o autor, que caíram no meu esquecimento) que “a incúria do Estado e da própria sociedade mais se acentua em face da Lei de Execução Penal (Lei n.º 7.210/ 84)”. E nisso encontra-se a contradição entre a legalidade democrática e o País de Fantasia que a Presidente da República tenta impingir nos seus pronunciamentos.

A contradita entre a realidade e a ficção provoca aberrações, como a defesa dos direitos humanos dirigida apenas ao marketing eleitoral do PT e seus satélites. Com toda cultura da repressão violenta imposta aos aparelhos policiais do Estado, não me parece justo responsabilizar as polícias pela reação extrajurídica de grupos organizados sob a orientação dos partidos governantes.

A discriminação aos agentes da lei leva ao totalitarismo e ao surgimento de mecanismos policiais comuns às ditaduras. Parece-me que é isto que o lulo-petismo quer, andando para trás como caranguejo, em vez de rever as promessas que o levaram a conquistar o poder.

Com todos os defeitos que o colonialismo europeu lhe tenha ideologizado, o reacionário Winston Churchill nos legou um preceito que precisa ser analisado: “A democracia é a pior de todas as formas imagináveis de governo, com exceção de todas as demais que já existiram”

Baseado nesse ensinamento de Churchill, um editorial do vetusto Estado de São Paulo transcreve que “a democracia é, sem dúvida, o regime que melhor funciona”. E é dentro do Estado Democrático de Direito que devemos combater a realidade traumática que o Brasil observa aparentemente impotente para reagir.

A gravidade da situação nos alerta contra a propaganda governamental maciça e massiva de que está tudo bem, no delírio egocentrado de um partido narco-populista, que defende a oligarquia maranhense em troca de votos.

Os princípios de ordem e progresso escritos na bandeira republicana não permitem a existência de capitanias hereditárias coloniais substituindo os estados definidos na Constituição, a Carta que, aliás, o PT não assinou, e tudo faz para substituí-la por modelos despóticos de tiranias africanas, asiáticas ou caribenhas…

Não se pode consentir que o microcosmo maranhense do PT-governo generalize-se nas consciências, corações e mentes do povo brasileiro. Chega. Impeachment de Roseana Sarney já!

 

 

Pibinho, bolsas e trabalhadores aposentados

MIRANDA SÁ(E-mail: mirandasa@uol.co.br )

A radiografia de corpo inteiro da economia brasileira, subnutrida de competência, ética e honestidade, mostra um País doente, exangue, que deixa sua Nação sem forças para reagir. Convergem para esta debilidade a inflação crescente e o tratamento volúvel como se fora examinado e consultado por um curandeiro primitivo.

Como remédio, dá-lhe uma garrafada comprada em ponta de feira. Desta vez não ministrada pelo fracassado ministro Mantega, sem idoneidade, mas de outro ‘oriundo’, Tombini, o chairman do Banco Central lulo-petista.

A beberagem traz o rótulo do Copom, e é ineficaz para combater a pertinaz febre inflacionária que chegou oficialmente a 5,91 no ano passado, mas que não corresponde às compras de supermercado, pois está muito aquém da subida de preços da cesta básica.

Subir juros como processo de cura é impróprio, como é desastrado o desempenho do PIB – apelidado de ‘pibinho’ quando comparado aos países emergentes e latino-americanos como a Colômbia, o Chile e o México. Bastou soltar a inflação da jaula do Plano Real, e o fraco desempenho do sistema produtivo, com o déficit recorde da indústria com US$ 105 bilhões no vermelho.

Para camuflar tal rebaixamento, multiplicam-se as bolsas esmolas – já não mais visando à miséria nacional, mas bolsas para tudo além da bolsa-família: bolsa-prisão, bolsa-vadiagem, bolsa-eleitoral e a mais recente e vergonhosa bolsa-crack!

Tudo isso traça a caricatura do Partido dos Trabalhadores, chegado ao poder a 12 anos por um estelionato eleitoral. Entre as promessas mentirosas arquivadas em hemerotecas e videotecas, tivemos o repúdio a esse tipo populista de assistência social.

E com essa fraude a quadrilha se mantém, e mantém um projeto de eternização no poder do “partido dos pobres”, a que o missivista do jornal Estado de São Paulo, Nelson Pereira Bizerra, acrescentou “dos pobres de idéias”.

Apesar desse execrável narco-populismo (agora comprovado com a bolsa-crack), o projeto da reeleição de Dilma desvaloriza seu próprio Ministério, expondo-o no balcão do varejo corrupto, à disposição das quadrilhas organizadas como partidos.

E a desigual disputa no campo democrático tem ainda um componente subversivo e terrorista. De um lado, os lulo-petistas achincalham o Poder Judiciário, ao contestar a decisão do Supremo Tribunal Federal que condenou a gangue do Mensalão; e do outro, estimulando bandos de baderneiros que ameaçam a segurança pública e o direito de ir e vir da cidadania.

Assim, o lulo-petismo abre todas as frentes possíveis para se manter no poder. Só não faz o que a Nação almeja e necessita: Educação e Saúde de qualidade, e a paz social. E ainda por cima, nega um olhar solidário para a grande riqueza humana deste País que é, sem dúvida, a legião dos trabalhadores aposentados, atirados ao desprezo por uma legislação injusta.

O tratamento dado aos beneficiários do Regime Geral da Previdência Social, cerca de 30,3 milhões de pessoas, não tem similar entre as nações civilizadas. Isto não foi uma criação do lulo-petismo, mas o que era criticado anteriormente pelos sindicatos e o próprio PT manteve-se, apesar do PT-governo contar com larga maioria no Congresso.

Os aposentados e pensionistas teem seus benefícios achatados, muitos ganhando menos do que as bolsas eleitoreiras distribuídas pelo PT-governo. O piso acaba de ser corrigido em 6,78% para R$ 724,00 – ou seja, apenas 1,22 pontos porcentual mais do que a correção de 5,56%.

Nos 12 anos de PT-governo, mesmo os aposentados que recebem acima do piso sofrem essa redistribuição de renda ao contrário. Quem contribuiu por 17 salários-mínimos, por exemplo, recebe em contrapartida de 11 a 12 salários…

Ainda não estão confirmados os candidatos que pleiteiam a sucessão presidencial. Também, pouco importa; para se afirmar como oposicionistas devem enfrentar esta condenável conjuntura exibindo publicamente sua diferença do lulo-petismo, inimigo dos aposentados e pensionistas.

Se quiserem fazer oposição, comprometam-se com o fim da falácia do equilíbrio das contas previdenciárias em defesa dos trabalhadores aposentados, e combater a inconseqüência do pibinho e a demagogia das bolsas eleitoralistas!